Desaquecimento da economia brasileira é o principal fator.
Considerada a maior fabricante de carrocerias de ônibus no Brasil, a Marcopolo teve queda de 37,4% no lucro no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. O lucro líquido foi de R$ 34 milhões.
Enquanto que de janeiro a março do ano passado, a Marcopolo teve resultados positivos de R$ 9,2 milhões, no mesmo período de 2015, houve registro de R$ 19,9 milhões de resultados financeiros negativos.
A fabricante já reduziu a jornada semanal de trabalho para evitar demissões e sente o momento de desaquecimento da economia brasileira que reflete diretamente na renda da população e no nível de investimentos.
Em nota, a Marcopolo destaca o baixo desempenho dos ônibus rodoviários e dos miniônibus da marca Volare, pertencente à empresa.
“O resultado foi afetado pela menor receita nos segmentos de rodoviários e Volares no mercado interno, que recuaram 24,1 por cento e 58,1 por cento, respectivamente”.
A empresa também admite programar para mais tarde investimentos.
“A Marcopolo vem buscando se adaptar a esse cenário adotando férias coletivas, flexibilização da jornada de trabalho, postergação de investimentos, redução de custo fixo e melhorias na eficiência operacional”.
A receita líquida caiu 11,5% no primeiro trimestre deste ano em relação ao período do ano passado, somando R$ 656,8 milhões. O desempenho no mercado interno foi fundamental para o resultado. No Brasil, as receitas caíram 32,2%. As receitas de exportação, no entanto, com a alta do dólar e o melhor cenário econômico dos outros países, subiram 40,9%. No entanto, em número de unidades, o total exportado é menor que o produzido para o mercado interno.
O Ebitda (sigla em inglês para designar o lucro antes de contabilizados juros, impostos, depreciação e amortização) caiu 12% de janeiro a março deste ano, somando R$ 65,8 milhões.
Fonte: Ônibus Brasil
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